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  • Foto do escritorRita Galindo

OS ENORMES BENEFÍCIOS DA BOA ALIMENTAÇÃO

Atualizado: 10 de ago. de 2021

"O simples fato de mudar a alimentação é um grande passo para o tratamento de muitas doenças e, até mesmo, a reversão de um quadro clínico".


Por esses dias, estava lendo sobre como a alimentação saudável e equilibrada pode auxiliar na saúde do cérebro. É com este intuito que escrevo o artigo esta semana, destacando os benefícios da boa alimentação na vida e saúde – inclusive mental – do ser humano.


Em 2014, o Ministério da Saúde lançou o Guia Alimentar para a População Brasileira para informar e alertar os brasileiros sobre a importância de alimentar-se bem, haja visto que as mortes causadas por doenças crônicas devido ao sobrepeso e à obesidade têm crescido de maneira alarmante no país (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). No Guia, são apresentados os tipos de alimentos que estão à disposição:

  1. In natura: “obtidos diretamente de plantas ou de animais e não sofrem qualquer alteração após deixar a natureza” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014, p. 29);

  2. Minimamente processados: “alimentos in natura que foram submetidos a processos de limpeza, remoção de partes não comestíveis ou indesejáveis, fracionamento, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento e processos similares que não envolvam agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014, p. 29);

  3. Processados: “fabricados pela indústria com a adição de sal ou açúcar ou outra substância de uso culinário a alimentos in natura para torna-los duráveis e mais agradáveis ao paladar. São produtos derivados diretamente de alimentos e são reconhecidos como versões dos alimentos originais” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014, p. 38);

  4. Ultraprocessados: “formulações industriais feitas inteiramente ou majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos […], derivadas de constituintes de alimentos […] ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas como petróleo e carvão” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014, p. 41).


É recomendado – e isso não é novidade – que alimentos ultraprocessados sejam evitados ao máximo, pois seu valor nutricional é nulo ou muito próximo disso. Os processados devem ser consumidos em pequenas quantidades e sem exageros, enquanto os in natura e minimamente processados devem ser inseridos diariamente na alimentação exatamente por causa de seu rico valor nutricional, nutrientes, vitaminas e toda a bagagem positiva que os alimentos podem oferecer para a saúde da pessoa. Portanto, não é novidade que a boa alimentação traz diversos benefícios para a vida, mas é sempre bom reforçar o óbvio. Como apontam Stuppiello (s.d.) e Murphy (2015), alguns dos benefícios que uma alimentação saudável pode proporcionar são:

  • Auxílio no sistema imunológico;

  • Melhora da qualidade do sono;

  • Melhora do humor;

  • Aumento da capacidade de concentração;

  • Auxílio no desenvolvimento do bebê (para mulheres gestantes ou que estão amamentando);

  • Melhora da memória;

  • Diminuição do risco de demência.

Além disso, o médico americano Michael Greger tem estudado os benefícios que a boa alimentação, rica e equilibrada pode ter contra doenças crônicas, como diabetes e derrames (BOTELHO, 2018). O clínico-geral afirma que o simples fato de mudar a alimentação é um grande passo para o tratamento de muitas doenças e, até mesmo, a reversão de um quadro clínico (BOTELHO, 2018). Somando-se a isto, Rose (2015) aponta que estudos realizados na Espanha têm mostrado que a alimentação rica em nutrientes e vitaminas provindos, principalmente, de vegetais, frutas, nozes e frutos do mar, reduz o desenvolvimento da depressão e ansiedade.


Desta maneira, pode-se afirmar que a alimentação saudável não age somente no corpo, mas também na saúde emocional e bem-estar do sujeito. Portanto, o hábito saudável de se alimentar bem beneficia grandemente a saúde física e mental. Assim, se a dieta da pessoa se direciona para este caminho, é preciso manter-se neste ritmo com empenho, com a certeza do bem que faz para consigo mesma. Nunca é tarde para iniciar uma alimentação saudável.


Abraços e até a próxima.

 

REFERÊNCIAS


BOTELHO, T. ‘Alimentação, de fato, trata doenças’, diz especialista americano. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/saude/alimentacao-de-fato-trata-doencas-diz-especialista-americano/>. Acesso em: 07 out. 2019.


MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar para a população brasileira. 2 ed. Brasília, 2014.


MURPHY, K. J. Top 10 ‘memory’ diet tips. Disponível em: <https://www.psychologytoday.com/us/blog/living-mild-cognitive-impairment/201506/top-10-memory-diet-tips>. Acesso em 07 out. 2019.


ROSE, N. Your mental health suffers when you don’t eat enough fruits and vegetables. Disponível em: <https://www.vice.com/en_us/article/nz9qj8/your-mental-health-suffers-when-you-dont-eat-enough-fruits-and-vegetables>. Acesso em 08 out. 2019.


STUPPIELLO, B. Alimentação saudável: cardápio, dicas e como começar. Disponível em: <https://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/20643-alimentacao-saudavel>. Acesso em: 07 out. 2019.

 

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