top of page
  • Foto do escritorRita Galindo

COMO SER FELIZ?

Atualizado: 12 de ago. de 2021


No terceiro artigo referente à felicidade, irei abordar sobre como ser feliz. Quantas pessoas procuram a felicidade, pensando ser algo inalcançável e ou longe de mais de suas realidades. Será que é tão difícil assim ser feliz? Relembro que, no primeiro artigo, eu apontei que a felicidade tem diferentes entendimentos, e pessoas a encontram no dinheiro, nos bens materiais ou nos momentos simples da vida, e conclui com a citação de pesquisadores que entendem que a felicidade não está tão ligada a eventos externos ao sujeito como se imagina.


Acredite, muitas pesquisas foram – e são – feitas para se entender a felicidade e como alcança-la. Uma delas, realizada nos Estados Unidos entre 1991 e 2016 pela psicóloga Jean Twenge e colaboradores, acompanhou um grupo de um milhão de adolescentes anualmente, questionando sobre a felicidade deles de um modo geral e como eles passavam seu tempo livre. O que os pesquisadores encontraram foi que, aqueles adolescentes que passavam mais tempo com amigos (presencialmente), praticavam algum tipo de atividade física, participando de serviços religiosos, liam ou que faziam suas tarefas de casa, eram mais felizes do que aqueles que diziam passar mais de 5 horas por dia em alguma atividade online, como redes sociais ou jogando jogos eletrônicos.


Este estudo pode ser acessado em sua versão original, What might explain the unhappiness epidemic?, ou na reportagem em português Pesquisadores descobrem principal causa da infelicidade.


Existe, também, o mais longo estudo sobre felicidade, que traz uma descoberta bem semelhante. O psiquiatra e psicanalista Robert Waldinger apresenta em seu TED Talk o estudo da Universidade de Harvard que acompanhou, durante 75 anos – e não está concluído ainda! –, a vida de jovens adolescentes até sua velhice (exclusivamente homens), divididos em dois grupos: universitários e garotos menos favorecidos financeiramente. O objetivo deste estudo era a compreensão não apenas daquilo que os deixava felizes, mas também o que os tornava saudáveis. Assim, a descoberta deste estudo foi que “bons relacionamentos nos mantêm mais felizes e saudáveis” (trecho legendado da fala de Robert Waldinger). Com esta apresentação, o pesquisador pontua três lições sobre relacionamentos que estão ligadas diretamente com a felicidade, a saúde e o bem-estar do indivíduo:

  1. Conexões sociais são boas para o ser humano e a solidão pode matar;

  2. A qualidade dos relacionamentos sociais é muito importante;

  3. Relações saudáveis protegem o corpo físico da pessoa e, também, a saúde do cérebro.



Para concluir, os estudiosos Myers e Diener também pesquisaram sobre esta mesma temática em 1996, e encontraram resultados que conversam com estes outros dois estudos: bons relacionamentos auxiliam na felicidade do indivíduo, além de sorrisos constantes e demonstrações maiores de emoções positivas (CAMALIONTE; BOCCALANDRO, 2017).


Como percebe-se, dinheiro, trabalho, fama e conquistas podem ajudar na felicidade, mas esta não depende única e exclusivamente destes fatores. O que influencia longamente na felicidade das pessoas são seus relacionamentos saudáveis e verdadeiros, que contribuem, também, para a saúde física, mental e emocional.


Bom fim de semana e até o próximo artigo.

 

REFERÊNCIA


CAMALIONTE, L. G.; BOCCALANDRO, M. P. R. Felicidade e bem-estar na visão da psicologia positiva. Bol. Acad. Paulista de Psicologia. São Paulo, 2017. V. 37, n. 93, p. 206-227.

 

E aí, gostou da matéria? Achou interessante? Curta o post, acompanhe nas redes sociais e compartilhe para seus amigos, familiares ou pessoas que possam se agradar também.

Vamos, juntos, compartilhar e divulgar saúde mental!

4 visualizações

Posts Relacionados

Ver tudo

Commentaires


bottom of page