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  • Foto do escritorRita Galindo

FILME: BEETHOVEN – O MAGNÍFICO

Atualizado: 6 de ago. de 2021



Em homenagem à minha coelhinha que morreu no último fim de semana, escrevi o artigo da semana sobre os pontos positivos e negativos na relação entre o homem e o animal de estimação. Então, dentre as diversas opções de filmes sobre bichos domésticos, optei pelo clássico dos anos 90: Beethoven – O Magnífico.

O filme de 1992 é dirigido por Brian Levant, e estrelado por Charles Grodin, Bonnie Hunt, Nicholle Tom, Christopher Castile e Sarah Rose Karr, além de Chris, o ator peludo que representou Beethoven. A narrativa gira em torno do cachorro da raça São Bernardo, Beethoven, que foge, ainda filhotinho, das “garras” de uma dupla de ladrões. O filhote percorre as ruas de uma vizinhança até entrar na casa dos Newtons. Todos os membros da família são apresentados, a começar pelo pai George, a mãe Alice, o filho do meio Ted, a irmã mais velha Ryce, e a caçula Emily, que encontra o filhotinho em sua cama. Felizes pela “surpresa” do pai, as crianças e a mãe agradecem pelo cãozinho, mas George alega ser um grande engano. Eles concordam, então, em ficar com o cachorrinho até que o verdadeiro dono apareça. Porém, esse dono não existe, e Beethoven entra na vida da família para ficar.

Gostaria de apontar, primeiramente, o dilema que muitas famílias encontram quando se deparam com a decisão de terem ou não um bichinho de estimação: pesar os prós e os contras. No caso da família Newton, o pai é totalmente contra a estadia do animal em casa, e faz apresenta os pontos negativos de se ter um cachorro: babas, lambidas, parasitas, destruição do jardim, morte. Ou seja, são pontos que vão mexer, significativamente, com a rotina familiar e precisam sim ser levados em consideração, além dos gastos financeiros provenientes da inserção de um bicho de estimação na casa.

No contexto do filme, tudo o que envolve o cachorro São Bernardo é percebido por George com negativismo e pessimismo, e ele culpando o animal por tudo de “ruim” que acontece em sua vida – afinal, ele, com essa visão pessimista para com Beethoven, distorce algumas realidades. O filme também apresenta as pessoas que, de alguma maneira, maltratam os animais. Não pretendo apontar os motivos e razões que levam algumas pessoas a praticar o mal ao outro – mesmo que este outro seja um bicho –, mas pode haver aí baixa autoestima, insegurança, síndrome do pequeno poder, perversidade… A verdade é que existe gente assim e está representada no filme pela pessoa do médico veterinário. Ele contrapõe o pai da família, que, apesar de não se animar com a presença de Beethoven em sua vida, não lhe deseja o mal.

É claro que o filme não retrata apenas coisas ruins. Quando está maior, Beethoven ajuda as crianças em sua autoestima. Muitos autores apontam para o enriquecimento pessoal e melhoras emocionais e físicas que os bichos de estimação proporcionam para seus donos. Logo, o cachorro da família Newton apresenta como esse apoio emocional, companhia, confiabilidade e aumento do bem-estar podem aparecer com os animais de estimação.


Recomendo que o filme seja visto em família, pois as crianças podem entender mais sobre o respeito aos animais de um modo geral. E se elas pedirem um bichinho de estimação, explique todos os pontos positivos e negativos, sem se esquecer de que os bichos de estimação requerem muita responsabilidade. Portanto, não se comprometa em ter um sem contar com as condições necessárias para seu cuidado. E o mais importante: não abandone os animais de estimação.


Abraços e até a próxima semana.

Trailer original em inglês

 

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