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  • Foto do escritorRita Galindo

FILME: CULPA

Atualizado: 8 de ago. de 2021



O foco do meu artigo desta semana foi o sentimento de culpa. Em minha busca de filmes com essa temática, a primeira opção que me surgiu foi o filme dinamarquês Culpa. O trailer me chamou muito a atenção, exatamente por passar o drama e suspense que o personagem principal, interpretado por Jakob Cedergren, vive na trama. Logo, aqui discorro como o sentimento de culpa foi transmitido pelo filme.


Culpa é um filme de 2018 e dirigido por Gustav Möller. Toda a narrativa se passa em uma central de atendimento da polícia, onde Asger Holm trabalha. O policial fica encarregado dos atendimentos telefônicos depois de se envolver em um conflito durante seu trabalho nas ruas. Conflito este que o põe como réu em um julgamento. Por isso, enquanto aguarda a resolução de seu caso, ele é encaminhado para a central. Este ocorrido mexe com o psicológico do policial, exposto em seus longos pensamentos durante o expediente.


Entre uma ligação e outra, Asger atende uma mulher que se mostrada desesperada. O policial a acalma enquanto tenta tirar o máximo de informações dela: está sendo sequestrada por um homem que a conhece, seguindo para o norte da região, lado oposto de sua residência. Porém, a situação se acentua quando Asger liga para a casa dessa mulher em busca de informações precisas para seu resgate: a filha de seis anos dela é quem atende o telefonema do policial, que promete à garotinha o retorno de sua mãe sã e salva. A partir daí, Asger tenta, a todo custo, ajudar e salvar a mulher.


O sentimento de culpa pode ser percebido, principalmente, no policial Asger, pois, por estar envolvido num caso delicado, ele parece querer compensar sua culpa ajudando a mulher e sua filha. Além da situação dele, este sentimento também é transmitido em outros personagens, cada qual com sua intensidade, motivação e consequência.

É possível entende-lo, ainda, na visão de julgamento e punição que os personagens demonstram entre si. O ápice está no final do filme, quando algumas culpas são, efetivamente, assumidas. Vale a pena estar atento aos sentimentos de culpas que aparecem e refletir sobre eles, analisando-os de diferentes ângulos.


O filme se passa na central de atendimentos, e, portanto, o expectador tem o mesmo referencial de história que Asger: o tom de voz dos personagens e os sons e barulhos externos de onde estes estão. Ou seja, não se sabe como os demais personagens são, o contexto no qual estão inseridos, como é o cenário deles, etc. É preciso, junto com Asger, imaginar as cenas e interpretar a partir do que é apresentado. Este foi um ponto que, para mim, foi muito interessante, pois a narrativa prende de tal forma que o expectador quer ajudar aquelas pessoas, além de instigar a curiosidade sobre o que está acontecendo.


Recomendo àqueles que se interessam por filmes estrangeiros que fogem dos clichês americanos. A trama traz temáticas que valem a pena atentar e reflexões sobre os apontamentos levantados, como o sentimento de culpa e também o estresse que as profissões podem impor nos indivíduos.


Abraços e bom filme.

 

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