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  • Foto do escritorRita Galindo

DOCUMENTÁRIO: DO LUTO À LUTA

Atualizado: 5 de ago. de 2021


Bom dia, meu caro leitor.


Ontem foi comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down, e hoje trago este artigo sobre o documentário Do Luto à Luta, de 2005, do diretor Evaldo Mocarzel. O filme traz depoimentos de pais, suas experiências, o impacto da notícia do filho recém-nascido com SD, suas aspirações com relação ao desenvolvimento da criança, as relações pai/mãe-filho com Down, e apresenta, também, a visão dos próprios indivíduos com a síndrome, apontando como eles mesmos veem sua condição genética, sua auto-percepção, seus sonhos, desejos e perspectiva futura.


Do Luto à Luta segue sua narrativa baseada na linha do desenvolvimento humano, ou seja, desde o nascimento até a vida adulta. Desta maneira, são tratadas, inicialmente, as reações dos pais diante a notícia da condição genética do filho que acaba de nascer. A partir destes relatos, fica claro como o passar a informação é crucial para a relação pais/filho com SD. Alguns mencionam o destrato médico quando o profissional diz palavras preconceituosas e estereotipadas da pessoa com Down, e a desesperança que alguns deles transmitem quanto à condição dos bebês. Percebe-se a insensibilidade na hora do diagnóstico, como se fosse mais um caso de criança com Down, não se levando em conta o impacto que a notícia causa nos indivíduos envolvidos. Assim, os pais presentes no filme relatam sentimentos negativos de luto, frustração, culpa e, até mesmo, rejeição. Porém, com o devido apoio do companheiro, pais e mães puderam enfrentar a situação, vindo a ter boa aceitação e relacionamento positivo com os filhos. No entanto, embora os pais do documentário tiveram esta aceitação, existem aqueles que rejeitam completamente suas crianças com a SD num ato de livramento e não enfrentando a nova condição.


Os pais do documentário compartilham, também, a questão da inclusão social do filho com síndrome de Down, especialmente na escola. Partindo deste ponto, entram os relatos dos próprios indivíduos com Down quanto às suas relações sociais. Alguns apontam o preconceito de algumas pessoas para com eles, ao ponto de mudarem de banco quando eles se sentam perto, mas aponta bons relacionamentos com amigos e namorados. Eles relatam, ainda, seus hobbies, atividades de recreação e trabalho. Além disso, fica bastante claro que as pessoas com Down têm desejos sexuais e almejam relacionamentos afetivos. Outros têm são determinados ao que querem: nada de casamento ou filhos, aproveitar o tempo livre com atividades prazerosas, e uma profissão digna.


Enfim, é uma excelente indicação tanto para as famílias e pessoas com SD quanto para o público em geral, pois é uma forma de ampliar o conhecimento a respeito do tema e compreender que, pessoas com Down têm algumas limitações em decorrência à síndrome, mas são pessoas como qualquer outra, com desejos, sonhos, vontades e expectativas. Desta maneira, o documentário promove o entendimento, a empatia, o respeito.


Ótimo fim de semana. Até a próxima.


 

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