top of page
  • Foto do escritorRita Galindo

FILME: PINÓQUIO

Atualizado: 5 de ago. de 2021



O dia 1º de abril é comumente conhecido como o Dia da Mentira, e nada mais justo do que trazer um filme com a história mais clássica do mundo sobre mentira: Pinóquio, conto infantil de Carlo Collodi. Dentre as várias versões, escolhi o filme de 2008, de Alberto Sinori, estrelado por Robbie Kay, Bob Hoskins, Violante Placido e Luciana Littizzetto.


É curioso pensar como um menino de cerca de 10 anos nasce da noite para o dia e precisa aprender os diversos modos de relacionamento, de condutas morais, de convívio social rapidamente. Quando nascemos, desde os primeiros dias já aprendemos e nos adaptamos ao mundo de acordo com o que nossos pais/responsáveis nos mostram, nos ensinam, nos exemplificam. No caso de Pinóquio, ele era uma marionete de madeira que tem o objetivo de tornar-se um garoto de verdade, desde que seja bom.

Sabemos que “ser bom” é algo bastante subjetivo, mas, se pensarmos que, para viver em comunidade, o ser humano precisa saber seus limites, respeitar o espaço e a pessoa do outro, não tirar vantagens ou “passar o outro para trás”, Pinóquio precisaria aprender todas as regras da boa convivência social. Desta maneira, o menino de madeira recebe a graça da vida da Fada Azul, e a ajuda do Grilo Falante como sendo sua consciência moral. Ele entra na vida de Geppetto, um velho senhor carpinteiro que vive sozinho e vê, com a chegada de Pinóquio, um novo sentido para trabalhar e viver.


Ao longo da história, são apresentadas variadas regras de convívio social, mas os destaques são, sem dúvida, os diferentes tipos de mentiras.


Como pontuado em meu artigo desta semana, a mentira é um fenômeno que, de certa maneira, organiza os relacionamentos interpessoais. Por isso, algumas mentiras brandas são apresentadas no enredo do filme. São aquelas mentiras que não irão prejudicar terceiros, mas que protegem alguém ou, simplesmente, obstrui uma verdade para se evitar vanglórias. Em outras situações, as mentiras aparecem como uma maneira de impressionar quem está ao redor. Neste caso, a pessoa conta vantagens para mostrar o quão boa ela é. Também aparecem na narrativa as mentiras que prejudicam os outros para benefício próprio. São mentiras atreladas a roubos e, até mesmo, morte.


Sim, morte!


O filme traz contextos do quão prejudicial uma mentira pode ser para quem mente ou para alguém querido. Nosso personagem principal, no entanto, mente para se ver livre de possíveis castigos. Porém, o menino vê seu nariz crescer a cada mentira que conta, como um sinal para ele mesmo de que não está sendo sincero e nem sendo um bom garoto.


De um modo geral, o conto aborda sobre a moral, com exemplos de obediência que as crianças devem ter no meio social. Aquele que mentir, que se comportar mal e desobedecer aos mais velhos sofrerá terríveis castigos. Pinóquio aprende a ser bom muito mais com seu remorso do que com seus erros, embora ele seja inocente e não veja a maldade em algumas atitudes de seus “amigos”. Assim, a narrativa aborda a diversão e a responsabilidade lado a lado, apresentando as possíveis consequências de ambas opções. Apresenta às crianças – e aos adultos também – a importância de estudar, de ter responsabilidades, de ser honesto, de trabalhar dignamente para conquistar seus objetivos, de se doar e amar as pessoas. Ou seja, de ser um bom cidadão.

Este conto é muito interessante para as crianças – e adultos – entenderem que suas atitudes e escolhas sempre terão consequências boas ou más. Embora seja uma história bastante conhecida, vale a pena assistir com um novo olhar, mais profundo e reflexivo sobre nossas condutas. Bom filme e até a próxima.

O trailer está em inglês, mas dá para entender pelas imagens.

 

E aí, gostou da matéria? Achou interessante? Curta o post, acompanhe nas redes sociais e compartilhe para seus amigos, familiares ou pessoas que possam se agradar também.

Vamos, juntos, compartilhar e divulgar saúde mental!

5 visualizações

Posts Relacionados

Ver tudo

Comentários


bottom of page