"Infelizmente existe muito estigma, preconceito e desinformação quando o assunto é suicídio. Por isso, falar sobre o assunto é tão importante".
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Antes de iniciar meu texto, gostaria de reforçar que aqui no site existe uma página de Ajuda Emergente, na qual é possível encontrar contatos para quem está em sofrimento extremo e ideias suicidas.
Infelizmente existe muito estigma, preconceito e desinformação quando o assunto é suicídio. Por isso, falar sobre o assunto é tão importante, ao invés de deixar isso apenas para o mês de setembro. A seguir, listei alguns mitos e verdades que envolvem o suicídio.
Não devemos falar sobre suicídio, pois isso aumenta o risco.
Falar sobre suicídio não aumenta o risco. Muito pelo contrário, falar com alguém sobre o assunto pode aliviar a angústia e a tensão que esses pensamentos trazem.
O suicídio é uma decisão individual, já que cada um tem pleno direito a exercitar seu livre arbítrio.
Os suicidas estão passando quase invariavelmente por uma doença mental que altera, de forma radical, a sua percepção da realidade e interfere em seu livre arbítrio. O tratamento eficaz da doença mental é o pilar mais importante da prevenção do suicídio. Após o tratamento, o desejo de se matar desaparece. Por isso, busque ajuda de um psicólogo.
Quando a pessoa pensa em se suicidar terá risco de suicídio para o resto da vida.
O risco de suicídio pode ser eficazmente tratado e, após isso, a pessoa não estará mais em risco.
As pessoas que ameaçam se matar não farão isso, querem apenas chamar a atenção.
A maioria dos suicidas fala ou dá sinais sobre suas ideias de morte. Boa parte dos suicidas expressou, em dias ou semanas anteriores, seu desejo de se matar.
Se uma pessoa que se sentia deprimida e pensava em suicidar-se, em um momento seguinte passa a se sentir melhor, normalmente significa que o problema já passou.
Se alguém que pensava em suicidar-se e, de repente, parece tranquilo, aliviado, não significa que o problema já passou. Uma pessoa que decidiu se suicidar pode se sentir “melhor” ou se sentir aliviado simplesmente por ter tomado a decisão de se matar.
Quando um indivíduo mostra sinais de melhora ou sobrevive a uma tentativa de suicídio, está fora de perigo.
Um dos períodos mais perigosos é quando se está melhorando da crise que motivou a tentativa, ou quando a pessoa ainda está no hospital, na sequência de uma tentativa. A semana que se segue à alta do hospital é um período durante o qual a pessoa está particularmente fragilizada. Um preditor do comportamento futuro é exatamente o comportamento passado e a pessoa suicida, muitas vezes, continua em alto risco.
A pessoa que pensa em suicidar-se não enxerga outra saída para sua dor a não ser a morte. Seu sofrimento está, muitas vezes, ligado a diversos fatores psicológicos, biológicos, genéticos, culturais e sociais, e vai muito além do que estigmas e concepções preconceituosas. É preciso acabar com este tabu e preconceito para que a ajuda ao indivíduo em sofrimento e a prevenção ao suicídio sejam plenamente eficazes. Aqui seguem algumas dicas de como abordar o indivíduo com ideação suicida, estando atento ao risco em que o mesmo se encontra.
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Vamos, juntos, compartilhar e divulgar saúde mental!
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