“Amar a si mesmo, respeitar-se, cuidar-se, valorizar-se estão conectados a uma boa autoestima”.
![](https://static.wixstatic.com/media/11062b_b0cbe6c968524ffb820045dee6102e07~mv2.jpeg/v1/fill/w_980,h_622,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/11062b_b0cbe6c968524ffb820045dee6102e07~mv2.jpeg)
Como vai você, meu estimado leitor?
A autoestima é, de acordo com Schultheisz e Aprile (2013), Kernis (2005, apud HUTZ; ZANON, 2011) e Rosenberg (1965, apud SBICIGO; BANDEIRA; DELL’AGLIO, 2010), o conjunto de pensamentos e sentimentos que uma pessoa tem sobre si mesma, com aspecto valorativo. Seu desenvolvimento positivo ou negativo está diretamente ligado à relação interpessoal do indivíduo com seus pares e grupos, isto é, a forma como os grupos familiar e de amigos se relacionam com o sujeito é forte influenciadora da autoestima deste. Logo, se desde sua infância o indivíduo sofre pressões ou excessivo cuidado por parte de seus responsáveis, ele possivelmente desenvolverá autoestima desequilibrada, o que significa dizer que a autoestima pode recair para um dos dois extremos: baixo ou exagerado. Isto porque, ao longo do crescimento, o sujeito assimila seu Eu como diferente do Outro, e os valores que este Outro apresenta ao Eu irá desenhar sua autoestima. Desta forma, o indivíduo em desenvolvimento introjeta os valores e princípios externos, avalia aquilo que lhe é bom ou ruim – a partir de sua vivência –, e aplica à sua vida, inclusive à sua autoimagem (SCHULTHEISZ; APRILE,2013).
Hutz e Zanon (2011) e Schultheisz e Aprile (2013) pontuam que é na adolescência que a pessoa irá definir e descartar valores que estejam ou não de acordo. Como destacam Schultheisz e Aprile (2013, p. 38)
O indivíduo busca seus semelhantes, isto é, aqueles que compartilham suas crenças, valores e estilos de vida e elege ou não algumas pessoas como modelos de comportamento, estabelecendo com elas uma identificação positiva ou negativa. A partir de conceitos assimilados principalmente durante a adolescência, o indivíduo introjeta o que está de acordo com o que sente e pensa e descarta o que não acredita, chegando à vida adulta com seus próprios valores.
Autoconfiança;
Receptividade às críticas;
Reconhecimento dos próprios erros;
Abertura a mudanças.
Como pode-se perceber, o ser humano é um ser social, que necessita da estima grupal e de pares para se desenvolver e se perceber. Logo, amar a si mesmo, respeitar-se, cuidar-se, valorizar-se estão conectados a uma boa autoestima. Desta forma, a autoestima saudável influencia não apenas os relacionamentos interpessoais, desempenho acadêmico e trabalho, como também a saúde mental. Abraços e até a próxima.
REFERÊNCIAS
HUTZ, C. S.; ZANON, C. Revisão da adaptação, validação e normatização da escala de autoestima de Rosenberg. Avaliação psicológica, v. 10, n. 1, p. 41-49, 2011. OS 4 TIPOS DE AUTOESTIMA. Qual o seu? 2017. Disponível em: <http://blog.autoestima.me/os-tipos-de-autoestima>. Acesso em: 05 mai. 2019. SBICIGO, J. B.; BANDEIRA, D. R.; DELL’AGLIO, D. D. Escala de autoestima de Rosenberg (EAR): validade fatorial e consistência interna. Psico-USF, v. 15, n. 3, p. 395-403, 2010. SCHULTHEISZ, T. S. de V.; APRILE, M. R. Autoestima, conceitos correlatos e avaliação. Revista equilíbrio corporal e saúde, v. 5, n. 1, p. 36-48, 2013.
E aí, gostou da matéria? Achou interessante? Curta o post, acompanhe nas redes sociais e compartilhe para seus amigos, familiares ou pessoas que possam se agradar também.
Vamos, juntos, compartilhar e divulgar saúde mental!
Comments