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  • Foto do escritorRita Galindo

O DESENVOLVIMENTO DA AUTOESTIMA

Atualizado: 8 de ago. de 2021

“Amar a si mesmo, respeitar-se, cuidar-se, valorizar-se estão conectados a uma boa autoestima”.

Como vai você, meu estimado leitor?

A autoestima é, de acordo com Schultheisz e Aprile (2013), Kernis (2005, apud HUTZ; ZANON, 2011) e Rosenberg (1965, apud SBICIGO; BANDEIRA; DELL’AGLIO, 2010), o conjunto de pensamentos e sentimentos que uma pessoa tem sobre si mesma, com aspecto valorativo. Seu desenvolvimento positivo ou negativo está diretamente ligado à relação interpessoal do indivíduo com seus pares e grupos, isto é, a forma como os grupos familiar e de amigos se relacionam com o sujeito é forte influenciadora da autoestima deste. Logo, se desde sua infância o indivíduo sofre pressões ou excessivo cuidado por parte de seus responsáveis, ele possivelmente desenvolverá autoestima desequilibrada, o que significa dizer que a autoestima pode recair para um dos dois extremos: baixo ou exagerado. Isto porque, ao longo do crescimento, o sujeito assimila seu Eu como diferente do Outro, e os valores que este Outro apresenta ao Eu irá desenhar sua autoestima. Desta forma, o indivíduo em desenvolvimento introjeta os valores e princípios externos, avalia aquilo que lhe é bom ou ruim – a partir de sua vivência –, e aplica à sua vida, inclusive à sua autoimagem (SCHULTHEISZ; APRILE,2013).


Hutz e Zanon (2011) e Schultheisz e Aprile (2013) pontuam que é na adolescência que a pessoa irá definir e descartar valores que estejam ou não de acordo. Como destacam Schultheisz e Aprile (2013, p. 38)

O indivíduo busca seus semelhantes, isto é, aqueles que compartilham suas crenças, valores e estilos de vida e elege ou não algumas pessoas como modelos de comportamento, estabelecendo com elas uma identificação positiva ou negativa. A partir de conceitos assimilados principalmente durante a adolescência, o indivíduo introjeta o que está de acordo com o que sente e pensa e descarta o que não acredita, chegando à vida adulta com seus próprios valores.
  1. Autoconfiança;

  2. Receptividade às críticas;

  3. Reconhecimento dos próprios erros;

  4. Abertura a mudanças.

Como pode-se perceber, o ser humano é um ser social, que necessita da estima grupal e de pares para se desenvolver e se perceber. Logo, amar a si mesmo, respeitar-se, cuidar-se, valorizar-se estão conectados a uma boa autoestima. Desta forma, a autoestima saudável influencia não apenas os relacionamentos interpessoais, desempenho acadêmico e trabalho, como também a saúde mental. Abraços e até a próxima.

 

REFERÊNCIAS

HUTZ, C. S.; ZANON, C. Revisão da adaptação, validação e normatização da escala de autoestima de Rosenberg. Avaliação psicológica, v. 10, n. 1, p. 41-49, 2011. OS 4 TIPOS DE AUTOESTIMA. Qual o seu? 2017. Disponível em: <http://blog.autoestima.me/os-tipos-de-autoestima>. Acesso em: 05 mai. 2019. SBICIGO, J. B.; BANDEIRA, D. R.; DELL’AGLIO, D. D. Escala de autoestima de Rosenberg (EAR): validade fatorial e consistência interna. Psico-USF, v. 15, n. 3, p. 395-403, 2010. SCHULTHEISZ, T. S. de V.; APRILE, M. R. Autoestima, conceitos correlatos e avaliação. Revista equilíbrio corporal e saúde, v. 5, n. 1, p. 36-48, 2013.

 

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Vamos, juntos, compartilhar e divulgar saúde mental!

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